Mágica

Coelhos saindo da cartola, objetos que desaparecem e reaparecem em outros locais e tantas outras coisas interessantes feitas através da mágica...
O termo “mágica” significa criação de ilusão por meio de truques e artifícios, é o mesmo que ilusionismo.
Assim,
a mágica é uma espécie de arte cênica, para entreter e sugestionar
criando ilusões que confundem e surpreendem as pessoas. Isso ocorre
porque os mágicos são extremamente hábeis em seus movimentos, dando a
impressão de que algo impossível realmente aconteceu.
As
mágicas mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos de
pessoas ou objetos, transformações, leitura da mente, desafios às leis
físicas e lógicas, e tudo o que afronta a explicação racional.
Essa história é bem antiga...
Feitos
baseados no ilusionismo aparecem desde as primeiras civilizações: no
antigo Egito há relatos em papiros sobre um mágico que conseguia fazer
com que animais decapitados tivessem suas cabeças e a vida de volta após
algumas palavras e gestos de um mágico chamado de Dedi, que se
apresentava para o faraó.
Durante
a Idade Média, como havia muita influência da igreja controlando tudo e
todos, as práticas dos mágicos acabaram desaparecendo, pois tudo que
não tinha explicação pela igreja era considerado bruxaria e os “bruxos”
poderiam acabar condenados à morte. Como você deve imaginar ninguém ia
querer arriscar!
Mas
foi durante o século XVIII, que a mágica (e os mágicos) começou a se
firmar e garantir o divertimento para todas as idades. Foi passando por
diversas modificações e influências até se converter numa das formas
mais populares de entretenimento.
Mágicos famosos
O ilusionismo teve como primeiro modelo o grande mágico francês Jean Eugène Robert-Houdin (1874-1926),
considerado o "Rei das Fugas". Suas mágicas se baseavam em trancar-se
em baús ou enormes caixas, inclusive imerso na água e em alguns segundos
aparecer tranquilamente do lado de fora. Graças a ele, a mágica deixou
de ser apresentada por charlatões e artistas de rua, para tornar-se uma
arte teatral de grande prestígio.
Já no século XX, quem iniciou dominando o mundo da mágica foi Doug Henning (1947-2000).
Henning já se interessava por mágicas desde seis anos de idade,
assistindo programas na televisão. Começou a pesquisar sobre mágica e
quando adulto montou seu primeiro espetáculo, que combinava mágica,
música e história. Seus truques principais consistiam em atravessar
paredes de tijolos e fazer um elefante desaparecer, mas sempre estudava
estratégias diversificadas para suas mágicas.
Mas foi David Copperfield (1956 - )
que realmente desafiou e ainda desafia o mundo do ilusionismo com
truques muito extravagantes. Para você ter uma idéia, ele já fez
desaparecer a Estátua da Liberdade nos EUA, em programa de televisão,
levitar sobre o Grand Canyon (EUA), sair de uma camisa de força e passar
através da Muralha da China.
Quer aprender a fazer mágicas?
Abaixo apresentamos alguns truques para você e seus colegas entrarem no mundo da mágica:
Curiosidade
Os
conhecidos "efeitos especiais" que vemos hoje no cinema é mérito do
francês George Méliès, o primeiro a fazer truques usando de câmeras de
cinema. A história aconteceu da seguinte forma: no início do século XIX,
quando surgiu o cinema, as pessoas ficaram entusiasmadas com a
possibilidade de ver imagens projetadas numa parede. Esse entusiasmo
durou pouco e logo o que era divertimento ficou muito monótono, deixando
as salas de projeção vazias e causando grande prejuízo. Foi então que
Méliès, em 1896, teve a idéia de utilizar truques com câmera para fazer
grandes números de mágica nas telas. O interesse das pessoas voltou e,
em pouco tempo, muitos filmes passaram a ser apresentados dessa forma.
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