O
triste fim dos professores do “Coroné” Goiano!
É
fatídico o impasse diante da realidade educacional do Estado de
Goiás, a luz que se apagou desde os tempos dos governo velhos agora
se escureceu de vez com aqueles que pregam o novo... novo? É nada, é
o velho, enrustido na face acabada de tanta desilusão, onde um dos
maiores bens que uma sociedade pode ter é o último lugar de
preferência na mente do bossais, incluindo primeiramente o Estado e
sua enigmática política educacional “burrocrática”, imposta,
autoritária, pressionada, cheia de inverdades e melancolias onde
nenhum professor em seu êxtase mental participa da elaboração de
um plano que realmente atenda o que mais se precisa na educação.
Ah, como
é triste ver que a esmola bônus faria tanta gente se esconder atrás
de sua consciência por que se sujeita as migalhas, como o próprio
nome sugere, se contenta com o pouco, e me pergunto por que que tem
que ser assim? Respondendo, é simples, por que a educação é um
faz de conta que não acontece, só funcional, e quem paga preço,
somos todos nós, sociedade corrupta, seres humanos de bem,
professores raros, professores despolitizados, alunos e tudo que
compõem nosso belo quadro social.
O fim
eminente a reclamação, o não aguento mais, é verídico por que em
momento de luta, a maioria ainda prefere a esmola de 1000 reais
enquanto não se luta por 27 mil de perca todos os anos, e ainda,
convenhamos, tem muito professor que não merece essa critica, mas a
maioria merece, e digo mais, como cobrar de um aluno consciência se
nem ele tem para lutar contra essa mentira, essa opressão, esse
engole seco e faz tudo que eu te mando se não não te dou brinde...
convenhamos, não sou professor de migalhas, sou consciente de mim e
do mundo em que vivo, sou um “guerreiro” incansável da luta por
uma educação de qualidade, quero ser ouvido, quero opinar no
processo de elaboração da política educacional, pois sou eu e
tantos outros que vivemos a realidade de uma escola pública, somos
nós que todos os dias nos deparamos com o reflexo desta sociedade
desestruturada na ação do aluno, sem generalizações, mas a cada
dia que passa está mais difícil suportar, e a inutilidade de nossas
ações se mostra cada vez mais influente na nossa realidade escolar.
É mesmo
um fim eminente, congruente e triste, o triste fim da supremacia
estadual que não sabe o que é realmente educação, na falha da
formação de seres humanos conscientes e sábios com a impossível
missão da construção de um mundo mais justo e mais fraterno,
diante de tanta mentira.
É o fim
das nossas carreiras, somos os marginalizados diante da enganosa
propaganda midiática milionária governamental do estado que entopem
as mentes ignorantes de notícias incrédulas e mentirosas, e sabe
por que, porque a maioria não se preocupa com aquilo que é mais
valioso na vida de uma pessoa a educação, é de praxe dizer ela
muda o ser, muda o mundo e faz acontecer, mas na história do triste
fim dos professores do “coroné” goiano, é o inverso daquilo que
se quer construir, que se quer atingir.
Lutar
até o fim, não desistir jamais, mas confesso que estou cansado, e
as vezes me sinto sozinho!
Esse é
meu desabafo diante de tanta hipocrisia educacional, e ofereço este
para todos aqueles que fazem educação, principalmente aos nossos
alunos que carecem tanto de dignidade!
Professor
Dênis Pessoa
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