segunda-feira, 31 de março de 2014

Gente acesse os links abaixo e descubra um pouco de nossa história fatídica, e ainda tem gente que quera a volta da ditadura, poupe-me os ignorantes eles não sabem o que dizem:

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/27/1964-golpe-ou-revolucao.htm


http://noticias.uol.com.br/

Fatos históricos do dia 31 de março!!!

Golpe derruba Jango
Em 1964, o presidente João Goulart (foto) é derrubado por um golpe militar. Uma forte pressão de setores da classe média levaram à queda do presidente, que tentava aplicar no Brasil as chamadas "reformas de base". O primeiro líder do regime, que durou 21 anos, foi o marechal Castello Branco.

1493 - Morre Martin Alonso Pinzón, navegante espanhol.
1596 - Nasce René Descartes, filósofo francês.
1727 - Morre Isaac Newton, físico e matemático britânico.
1732 - Nasce Franz Joseph Haydn, compositor austríaco.
1811 - Nasce Robert G. Bunsen, químico alemão.
1829 - O cardeal Castiglioni é eleito Papa, com o nome de Pio VIII.
1886 - A esquadra espanhola, comandada por Méndez Núñez, bombardeia a cidade chilena de Valparaíso, em resposta à negativa do Chile se submeter a questionamenos dos espanhóis.
1903 - Primeira explicação das propriedades do rádio pelo casal Curie na Academia de Ciências de Londres.
1914 - Nasce Octavio Paz, escritor e ensaísta mexicano.
1931 - Um terremoto devasta Manágua, capital da Nicarágua, e deixa 1,5 mil mortos e 3 mil feridos.
1932 - Nasce Nagisa Oshima, cineasta japonês.
1933 - O presidente do Uruguai, Gabriel Terra, dá um golpe de Estado e dissolve o Parlamento.
1934 - Nasce Carlo Rubbia, físico italiano, Prêmio Nobel de 1984.
1935 - Nasce Richard Chamberlain, ator norte-americano.
1947 - Nasce César Gaviria, ex-presidente de Colômbia e secretário geral da OEA.
1948 - Nasce Albert Gore, vice-presidente dos Estados Unidos e ex-candidato à presidência.
1958 - Nikita Kruschev anuncia que a União Soviética decidiu acabar unilateralmente com seus testes com armas nucleares.
1966 - Termina a visita do arcebispo de Canterbury ao papa Paulo VI em Roma, o que contribui com a aproximação entre as Igrejas Anglicana e Católica.
1972 - Nasce Alejandro Amenábar, cineasta hispano-chileno.
1979 - Os países árabes declaram um boicote total ao Egito por ter assinado a paz com Israel.
1983 - Um terremoto destrói 60% da cidade colombiana de Popayán, onde morrem 234 pessoas e cerca de 1,2 mil ficam feridas.
1986 - Um Boeing 727 da Companhia Mexicana de Aviação, com 166 passageiros, explode meia hora após decolar da Cidade do México. Não houve sobreviventes.
1989 - Yasser Arafat é proclamado presidente da Palestina por decisão unânime dos 70 membros do Comitê Central da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reunidos em Túnis.
1990 - Morre Joseph Hirschfelder, cientista norte-americano, um dos "pais" da bomba atômica.
1992 - Bóris Yeltsin assina em Moscou o Tratado da Federação, com 18 repúblicas russas.


Redação Terra

Ditadura com eleições é peculiaridade da história brasileira

Após o golpe, o primeiro presidente do país foi o general Humberto de Alencar Castello Branco 
Após o golpe, o primeiro presidente do país foi o general Humberto de Alencar Castello Branco
A história sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart em 1964 tem diversas versões. Nos 50 anos do acontecido, historiadores ouvidos pelo UOL Educação explicam a peculiaridade da ditadura no Brasil e contam os motivos de chamarmos o regime entre 1964 e 1985 de ditadura.

Ditadura ou regime militar

Entre 1964 e 1985, o país foi comandado por militares. O período costuma ser chamado de ditadura militar, mas há quem negue o título. Para os historiadores, não há dúvidas de que o país passou por 21 anos de ditadura.
"O que caracteriza a ditadura é a supressão dos direitos. Você não pode falar, você não tem liberdade para se opor. As prisões arbitrárias, as torturas, as mortes caracterizam um regime ditatorial", descreve Luiz Antonio Dias, professor de história da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
"Tivemos uma situação fora da lei, sem segurança para os cidadãos. A ditadura rompeu a lei, derrubou o presidente, prendeu pessoas de oposição, censurou a imprensa e as artes", diz Marcos Antonio da Silva, historiador da USP (Universidade de São Paulo). "Mesmo a Constituição de 1967 não pode ser considerada legal, pois não passou pelo Congresso."

Ditadura com eleições?

Outro argumento contra o uso do termo ditadura é a existência de realização de eleições para vereadores, deputados, senadores, prefeitos e até para governadores no período. No entanto, os pesquisadores afirmam que o regime tinha apenas um verniz democrático, pois as eleições aconteciam segundo as regras impostas pelos militares.
"A ditadura no Brasil tinha a preocupação de manter uma espécie de cenário de ambiente democrático. Mas havia eleições em que condições? Os partidos existentes foram extintos. Foram criados partidos por ordem da ditadura em um bipartidarismo. O Executivo tinha o poder absoluto. Havia eleições, havia, mas eram eleições indignas de confiança", considera o historiador da USP.
Para Luiz Antonio Dias, "os militares sempre se preocuparam em passar um verniz na ditadura para tentar dar legitimidade", mas as eleições não tornavam o regime democrático. "Quando a ditadura sofria uma derrota, os militares fechavam o Congresso e mudavam as regras", finaliza.
  • 31 de março ou 1° de abril: Dia do golpe é motivo de disputa
    Comentários 

    Cristiane Capuchinho
    Do UOL, em São Paulo
  • memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/Arquivo Nacional
    Militares se movimento em frente ao Ministério do Exército no dia 2 de abril de 1964 no Rio de Janeiro Militares se movimento em frente ao Ministério do Exército no dia 2 de abril de 1964 no Rio de Janeiro
A história sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart em 1964 tem diversas versões. 50 anos após o acontecido, historiadores ouvidos pelo UOL Educação explicam a diferença entre dizer que o golpe de Estado aconteceu no dia 31 de março ou no dia 1° de abril.

31 de março ou 1° de abril

As primeiras movimentações militares começam na madrugada do dia 31 de março para o dia 1° de abril de 1964. Até o dia 2 de abril o país passa por um processo de derrubada do presidente, que termina quando o Congresso declara vaga a presidência e empossa Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados.
"O processo pode ter começado no dia 31 de março, mas o regime se fez viger mesmo no dia 1° de abril", pontua Marcos Antonio Silva, professor de história da USP (Universidade de São Paulo). O fato de militares e defensores do movimento comemorarem o dia 31 de março como data da "revolução" é uma tentativa de fugir de brincadeiras com o dia da mentira. "Quem implantou a ditadura quis fugir das piadas, que chamassem de regime da mentira."
"A melhor data para marcar o golpe é o dia 1° de abril, antes disso o presidente João Goulart ainda estava no poder", considera Luiz Antonio Dias, historiador da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Acesse o link abaixo para acompanhar a linha do tempo:

http://educacao.uol.com.br/infograficos/2014/03/12/entenda-como-foram-os-anos-da-ditadura-militar-em-40-datas-historicas.htm

Golpe ou revolução? Historiadores explicam o que aconteceu em 1964
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Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo
  • memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/Arquivo Nacional
    Oficiais militares em frente ao Congresso em 1968 Oficiais militares em frente ao Congresso em 1968
A história sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart em 1964 tem diversas versões. 50 anos após o acontecido, historiadores ouvidos pelo UOL Educação explicam a diferença entre chamar de golpe ou de revolução.

Golpe ou revolução

Hoje é corrente o uso do termo golpe de Estado para denominar o movimento que derrubou o presidente João Goulart em 1964, mas a denominação mudou ao longo do tempo.

Em 1964, houve um golpe de Estado

"Você tem uma memória que se constrói ao longo desse período todo que vai se alterando. O uso de alguns conceitos implica em uma posição. Quando ocorreu o evento usava-se revolução, revolução gloriosa, redentora", explica Luiz Antonio Dias, professor de história da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
"A expressão golpe militar passou a ser usada depois, já no final da ditadura. O golpe traz consigo a ideia de ilegitimidade, de violência."
 O historiador da USP (Universidade de São Paulo) Marcos Antonio da Silva destaca que o golpe não se limita ao Estado e tampouco ao fato ocorrido entre março e abril de 1964. "Temos que lembrar sempre que é um processo em que a sociedade também foi afetada."
Apesar do consenso entre estudiosos do tema, o termo revolução é usado por simpatizantes do regime militar até hoje no Brasil. "Na Argentina e no Chile, ninguém ousa não chamar de golpe", comenta Dias.

Golpe militar ou civil-militar

Por muitos anos o golpe de 64 foi caracterizado como uma ação militar, mas na última década o termo golpe civil-militar passou a ser mais frequente entre pesquisadores do assunto.
O termo golpe militar evidencia os militares como os principais agentes da derrubada do presidente Jango. No entanto, estudos apontam a importância do apoio das elites, empresários e da imprensa para a realização do golpe.
"Uma série de documentos foram revelados e mostram uma grande articulação de empresários, da elite e da imprensa para a realização do golpe. Antes, a sociedade civil sempre aparecia quase como vítima dos militares e os estudos mais recentes mostram uma importante articulação golpista entre os civis. Por isso temos que pensar em golpe civil-militar", considera Luiz Antonio Dias.

31 de março ou 1° de abril: Dia do golpe é motivo de disputa
Comentários 

Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo
  • memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/Arquivo Nacional
    Militares se movimento em frente ao Ministério do Exército no dia 2 de abril de 1964 no Rio de Janeiro Militares se movimento em frente ao Ministério do Exército no dia 2 de abril de 1964 no Rio de Janeiro
A história sobre o movimento que depôs o presidente João Goulart em 1964 tem diversas versões. 50 anos após o acontecido, historiadores ouvidos pelo UOL Educação explicam a diferença entre dizer que o golpe de Estado aconteceu no dia 31 de março ou no dia 1° de abril.

31 de março ou 1° de abril

As primeiras movimentações militares começam na madrugada do dia 31 de março para o dia 1° de abril de 1964. Até o dia 2 de abril o país passa por um processo de derrubada do presidente, que termina quando o Congresso declara vaga a presidência e empossa Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados.
"O processo pode ter começado no dia 31 de março, mas o regime se fez viger mesmo no dia 1° de abril", pontua Marcos Antonio Silva, professor de história da USP (Universidade de São Paulo). O fato de militares e defensores do movimento comemorarem o dia 31 de março como data da "revolução" é uma tentativa de fugir de brincadeiras com o dia da mentira. "Quem implantou a ditadura quis fugir das piadas, que chamassem de regime da mentira."
"A melhor data para marcar o golpe é o dia 1° de abril, antes disso o presidente João Goulart ainda estava no poder", considera Luiz Antonio Dias, historiador da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

50 anos do golpe

Você na ditadura:

Acesse o link e descubra de que lado você estaria na Ditadura Militar do Brasil:

http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/03/27/31-de-marco-ou-1-de-abril-dia-do-golpe-e-motivo-de-disputa-ideologica.htm

E no dia 31 de março comemora-se... o dia do:

31 de março: O Golpe Militar

Introdução:
http://www.historianet.com.br/imagens/conteudo/jango_m_06d49632.jpg
João Goulart - Ex presidente do Brasil - Presidente em exercício que sofreu o golpe militar!

O golpe liderado pelos militares, que depôs o presidente João Goulart, representou a reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política populista no país.



A situação internacional



O "populismo" apresentava sinais de crise já há alguns anos. A política adotada por Getúlio Vargas, de manipular e utilizar as massas trabalhadores para a sustentação do poder e ao mesmo tempo desenvolver a economia nacional, fortalecendo a camada empresarial urbana, desgastara-se desde o final da 2° Guerra Mundial.

A partir de 1945 os EUA recuperaram sua hegemonia mundial. Abalada pela crise de 1929, a economia do grande país capitalista aproveitara-se da Grande Guerra para se recompor e voltava a ditar as regras para o mercado mundial. Os países europeus necessitavam recuperarem-se fisicamente e economicamente e, em grande parte, dependiam dos norte americanos. Do ponto de vista político, desenvolvia-se a Doutrina Trumam, que enxergava na URSS o grande inimigo do desenvolvimento capitalista e dos valores da democracia e foi utilizada para atrair diversos países para a formação de uma aliança anti-comunista, sob comando norte-americano.

A recuperação da economia mundial comandada pelos EUA, privilegiava o capital monopolista das nações desenvolvidas e a concentração de renda, amparada no interesse em impedir a expansão do socialismo na Europa e mesmo na Ásia. Esse comportamento deve reflexos diretos e imediatos sobre os países latino-americanos, muitos dos quais viviam uma fase de desenvolvimento industrial, como o Brasil, e que não se encaixavam nas necessidades da nova ordem pós guerra.

Em um primeiro momento, os países latino-americanos ainda mantiveram uma certa estabilidade financeira, devido ao aumento das exportações de produtos primários para os países que se recuperavam da Guerra, porém essa situação esgotou-se por volta de 1953. A queda dos preços teve grande impacto no setor agrário, que mantinha a estrutura latifundiária e monocultura tradicional e que não foi alterada pelos governantes populistas. A crise no setor primário teve diversas consequências: maior empobrecimento das camadas populares do campo e diminuição da capacidade de importação, atingindo as camadas médias urbanas e principalmente, a capacidade da industria nacional, afetando diretamente a política econômica do governo, baseada no "industrialismo nacionalista". Soma-se a essa situação o aumento da dívida externa e da inflação.


Populismo em crise



A ascensão de Jango a presidencia foi um dos momentos mais claros da crise do populismo. Em agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros renunciava, após sete meses de governo. Segundo a Constituição o substituto imediato era o Vice- presidente, no caso, João Goulart. João Goulart ou Jango, foi o pivô da crise final do populismo. Latifundiário do Rio Grande do Sul, ascendeu à política nacional pelas mãos de Vargas, de quem era considerado continuador. Foi ministro do trabalho de Vargas, Vice-presidente de JK e era, em 1961, Vice-presidente da República, representando a política populista do PTB. Visto como esquerdista e portanto uma ameaça, pelos setores mais conservadores, teve sua posse barrada pelas pressões políticas comandadas pelo grande partido de oposição da época, a UDN e pela cúpula militar - general Odylio Denys, Almirante Silvio Heck e brigadeiro Grum Moss. Tal iniciativa era defendida abertamente por setores da imprensa como o jornal O Estado de São Paulo que no dia 29 de agosto afirmava: " ...a solução moral é a desistência espontânea do sr. João Goulart ou então a reforma da Constituição, que retira-se ao Vice-presidente da República o direito de suceder ao presidente..." (1). Ao mesmo tempo formou-se a partir do Rio Grande do Sul, a " Rede da Legalidade" defendendo o cumprimento da Constituição, garantindo a posse de Jango. A saída para tal crise passou longe de uma solução para o problema, enveredando para uma situação conciliatória com a aprovação de uma emenda à Constiuição que instituiu o parlamentarismo no país. Dessa maneira a Constituição foi cumprida com a posse do Vice-presidente e os setores conservadores tiveram seu desejo atendido, pois Jango não seria efetivamente governante do país.



Parlamentarismo



No dia 2 de setembro foi aprovada a Emenda Constitucional, previamente discutida e aceita por Jango, em Paris. Os ministros militares aceitavam também a situação e o novo presidente tomou posse em Brasília no dia 7 de setembro. De setembro de 61 a janeiro de 63 o Brasil viveu sob o sistema parlamentarista. Adotado como medida conciliatória frente a crise provocada pela renúncia de Jânio Quadros, esse sistema mostrou-se ineficiente naquele momento, mesmo porque, os principais líderes políticos e sindicais haviam sido formados dentro da concepção de uma estrutura centralizada, onde o presidente contava efetivamente com poder. No modelo adotado cabia ao presidente a indicação do primeiro ministro e a formação do Gabinete ( conjunto de ministros), que deveria ser aprovado por 2/3 do Congresso Nacional. O primeiro Gabinete foi liderado por Tancredo Neves e reuniu representantes dos principais partidos políticos. Depois desse, mais dois gabinetes foram formadaos em meio a uma crise política que praticamente paralisava a administração pública. Ao mesmo tempo em que procurava mostrar que o parlamentarismo não servia, Jango procurava contornar a grande rejeição ao seu nome no meio militar. Adotou uma política mais conciliatória, chegando a viajar aos EUA, com o intuito de melhorar as relações com aquele país e ao mesmo tempo obter ajuda econômica. O discurso moderado e a paralisia política abriram caminho para a campanha para a antecipação do plebiscito, marcado para 1965. Os setores moderados do PSD, e mesmo da UDN acabaram apoiando a antecipação, que contou ainda com a concordância dos militares.



O Governo de Jango



Os primeiros meses de governo foram acompanhados de grande expectativa. Destacavam-se como ministro Celso Furtado que, no ano anterior havia elaborado um plano de combate a inflação e de recuperação do crescimento, que deveria ser colocado em prática durante os 3 anos seguintes. O Plano Trienal considerava que a inflação era a grande responsável pela estagnação do crescimento, assim como pelo agravamento das tensões sociais. Nesse sentido, o Plano fazia uma análise de toda a conjuntura e salientava a necessidade de um conjunto de reformas que pudessem promover o crescimento e ao mesmo tempo diminuir as contradições sociais. No entanto, os governantes julgavam que a execução do Plano dependeria de apoio internacional, do governo norte-americano, do FMI e mesmo da URSS. As tentativas de negociação com os EUA e com o FMI podem ser consideradas como um fracasso. O pequeno empréstimo vindo dos EUA estava vinculado aos efeitos das medidas antiinflacionárias; a desconfiança em relação ao Brasil era muito grande. Os resultados escassos da política externa foram responsáveis pelo aumento das críticas ao governo, tanto da "esquerda" como da "direita".

A mudança no ministério, inclusive com a saída de Celso Furtado. Enquanto a inflação caminhava, Jango perdia suas bases de sustentação política, tanto de setores moderados do PTB, seu próprio partido, como do PSD ( que aproximava-se do conservadorismo da UDN), assim como da ala esquerda do PTB e das organizações sindicais. A primeira manifestação política que deiuxou evidente a fraqueza do governo foi a Revolta dos Sargentos (12/9/63), quando cerca de 600 soldados tomam prédios públicos em Brasilia, quebrando a hierarquia com o pretexto de contestarem o direito a elegibilidade. Enfraquecido pela crise econômica e pelas pressões internas e externas, Jango voltou-se para os grupos mais a esquerda, aliando-se a Leonel Brizola e Miguel Arraes e buscava apoio nos sindicatos e organizações estudantis.

Em contrapartida, os setores conservadores organizavam-se através do IBAD (Instituto Brasuileiro de Ação Democrática) financiada pela Embaixada dos EUA, e através do IPES, organização do empresariado paulista No dia 13 de março realizou-se o comício da Central do Brasil, onde Jango proclamava as Reformas de Base, decretando o início do processo de reforma agrária. A reação conservadora veio seis dias depois em São Paulo, com a Marcha com Deus e a família pela liberdade, organizada pela Igreja Católica, reunindo as camadas médias.

A postura do Presidente da República frente o "Levante dos Marinheiros" do dia 25 pode ser considerada como a gota d´agua para a organização concreta da conspiração golpista, tendo como articuladores o Marechal Castelo Branco, o General Mourão Filho e o General Kruel, além dos governadores de Minas Gerais, Magalhães Pinto e do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda. Também os governador de São Paulo apoiou o golpe. No dia 30 de março as tropas do General Mourão Filho começam a se deslocar para o Rio de janeiro. É o início do movimento militar, já previsto pelos mais variados setores da sociedade. Jango enviou tropas do Rio de janeiro para conter os militares mineiros, porém, tanto o 1° como o 2° exército aderiram ao movimento.

Em 1° de abril Jango deslocou-se para o Rio Grande do Sul e desistiu de organizar um movimento de resistência, apesar das pressões de Brizola. Em Brasília Auro de Moura Andrade declarou vago o cargo de presidente e seguiu a prática Constitucional, empossando Ranieri Mazzili, que era o presidente da Câmara do Deputados. O governo norte americano foi o primeiro a reconhecer a nova situação.

Consolidava-se a reação conservadora, comandada pelos militares, que eliminavam definitivamente o populismo, abalado há muito tempo por suas próprias contradições internas



(1) citado in História da Sociedade Brasileira, pag. 298, de Francisco Alencar, Ed. Ao Livro Técnico

sexta-feira, 28 de março de 2014

CE decide sobre residência pedagógica obrigatória na formação de professores

Pedro França / Arquivo Senado
CE decide sobre residência pedagógica obrigatória na formação de professores
A realização de uma residência pedagógica, semelhante à residência médica oferecida aos estudantes de Medicina, pode tornar-se obrigatória para a formação dos professores de educação básica. É o que prevê o projeto do senador licenciado Blairo Maggi (PR-MT) que será votado em decisão terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) em reunião nesta terça-feira (25).
Segundo o texto original do PLS 284/2012, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação passará a impor uma fase de residência pedagógica, em período posterior à formação inicial, com duração mínima de 800 horas e bolsa de estudo, aos professores habilitados para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Blairo Maggi argumenta que parte da dificuldade de alfabetização das crianças brasileiras com até oito anos de idade se deve às condições estruturais na formação dos professores. Dentre elas, o senador destacou o aumento de instituições de ensino de qualidade discutível.
O relator da matéria na CE, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), apresentou emenda estendendo o alcance da medida a todo o conjunto de cursos de formação de professores da educação básica, da creche ao ensino médio, e aumentando o tempo mínimo da residência para 1.600 horas. A medida demandará dos professores dedicação integral (oito horas diárias) pelo período de um ano (200 dias letivos).
Para Cyro Miranda, "a iniciativa de implantação de uma residência para os novos e futuros professores, por potencializar uma formação mais consistente, constitui uma inovação oportuna. Tal medida será essencial para interromper prática contumaz dos sistemas de ensino de destinar os professores com déficit de formação para as turmas dos anos iniciais de escolarização, sabidamente as que mais precisam de professores bem formados".
A Comissão de Educação promoveu, em 28 de agosto de 2013, uma audiência pública sobre o projeto. Participaram da audiência representantes da União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
(AGÊNCIA SENADO, 24/03/2014)

Fatos históricos do dia 28 de março!!!

Romantismo Inglês
Em 28 de maio de 1779, nasce o poeta irlandês Thomas Moore (foto). Ele foi um dos artistas mais revolucionários do romantismo inglês. Suas obras iam do lirismo à sátira, da prosa romântica aos textos históricos e biográficos. Amigo de Lord Byron, o autor de Melodias Irlandesas também era um habilidoso músico.

1518 - O conquistador Juan de Grijalva descobre Tabasco, o povoado onde nasceu a célebre índia Malintzín, que ajudou Cortés durante a conquista do México.
1779 - Nascimento de Thomas Moore, escritor e músico irlandês.
1805 - Morre Luigi Boccherini, compositor italiano.
1812 - Tratado secreto de Bucareste que põe fim à guerra entre Rússia e Turquia.
1878 - Morre John Rusell, estadista britânico.
1880 - Guerra do Pacífico: Batalha da Aliança, envolvando as tropas do Peru e Bolívia contra o Chile.
1912 - Morre Paul E. Lecoq, químico francês.
1914 - Acordo entre México e Estados Unidos que causa a demissão do presidente mexicano, Victoriano Huerta. Em seguida, ocorrem novas eleições livres e os norte-americanos se retiram de Veracruz.
1917 - O Parlamento britânico aprova o projeto de lei que concede o voto às mulheres do Reino Unido. Porém, o voto só é permitido às maiores de 30 anos que sustentam a família.
1918 - O partido nacionalista Mussavet toma o poder e proclama a independência do Azerbaijão.
1926 - Golpe militar do general Gomes da Costa em Portugal.
1933 - Os bens do Partido Comunista alemão são confiscados.
1936 - Estoura na Nicarágua uma rebelião militar dirigida pelo general Anastasio Somoza, que triunfa cinco dias depois e coloca o general no poder.
1937 - Morre Alfred Adler, psicólogo austríaco.
1940 - Segunda Guerra Mundial: os ingleses conquistam Narvik (Noruega), que estava sob poder dos alemães.
1948 - A Legião Árabe da Jordânia consegue a rendição do setor antigo de Jerusalém na guerra árabe-israelense.
1963 - Um ciclone e um maremoto causam a morte de 30 mil pessoas no Paquistão.
1964 - Abertura do I Congresso Nacional Palestino em Jerusalém.
1967 - Francis Chichester chega com seu navio a Plymouth (Grã-Bretanha), após dar a volta ao mundo como único tripulante em seu navio.
1972 - Morre Eduardo de Windsor, monarca britânico que renunciou à coroa para se casar com Wallis Simpson, uma norte-americana divorciada.
1973 - O presidente boliviano, Hugo Banzer, assume o comando do Exército para garantir a segurança nacional.
1978 - Legalizado o aborto na Itália.
1981 - A Anistia Internacional informa que 9 mil pessoas desapareceram na Argentina desde 1976.
1981 - Morre Stefan Wyszynski, primeiro cardeal da Polônia, preso várias vezes durante o regime comunista.
1998 - O Paquistão realiza cinco testes nucleares no deserto do Beluquistão, em resposta a Nova Délhi. Os Estados Unidos anunciam sanções econômicas ao Paquistão.
2000 - O presidente de Israel, Ezer Weizman, anuncia sua renúncia ao cargo devido a um antigo escândalo de corrupção.
Redação Terra

Dia 28 de março também comemora-se...

Dia do Revisor e Diagramador
Digladiar ou degladiar? Empecilho ou impecilho? Discrição ou discreção? Qual a palavra certa? Quem trabalha como revisor, com certeza, sabe qual está escrita de forma errada. Sua função é ler o texto a procura de incorreções, atuando como fiscal da língua e da linguagem. Deve corrigir erros de sintaxe, ortografia e pontuação, apontando o que deve ser ajustado aos padrões gramaticais. Também é responsável pela leitura do texto final impresso, comparando-o com seu respectivo original.

Dia Nacional da Juventude - 28 de Março

Comemora-se hoje o Dia Nacional da Juventude - Em 1947 este dia ficou marcado por uma investida do fascismo contra uma iniciativa do movimento juvenil, em que muitos dirigentes juvenis foram agredidos e presos, levantando-se um enorme e solidário movimento juvenil, demonstrando firmeza, coragem e unidade.
Em 1947 este dia ficou marcado por uma investida do fascismo contra uma iniciativa do movimento juvenil, em que muitos dirigentes juvenis foram agredidos e presos, levantando-se um enorme e solidário movimento juvenil, demonstrando firmeza, coragem e unidade.
Hoje, a 28 de Março de 2008, e ao longo de todos estes anos, a juventude continua a defender os seus direitos e uma melhor qualidade de vida. Ao longo de todos estes anos a juventude continua a defender a consagração e efectivação dos seus direitos.
As políticas que os sucessivos governos têm vindo a praticar afectam de forma cada vez mais grave a generalidade da população portuguesa, sendo os jovens, pela sua situação particularmente frágil devido às dificuldades específicas com que se deparam, os mais afectados.
O actual Governo não tem adoptado medidas para reforçar os apoios à juventude, antes extingue ou diminui os existentes.
Não existe uma política de juventude, de promoção dos seus direitos, respeitando os valores e princípios constitucionais. É uma política que não dá resposta aos problemas e dificuldades.
A vida de milhares de jovens é marcada pela insegurança, pela instabilidade e pela degradação das suas condições de vida.

Neste dia, a Ecolojovem  " Os Verdes", consciente que a juventude representa uma força de desenvolvimento e progresso saúda os jovens que se manifestam contra as dificuldades que sentem:
- Um afastamento cada vez maior do princípio e da garantia de um Ensino democrático, Público, Gratuito e de Qualidade;
 
- O aumento dos custos de ensino (livros e material escolar, refeições e transportes);
- O pagamento de propinas que têm sofrido aumentos cada vez maiores;
- O encerramento de cursos superiores;
- A incapacidade de resposta da Acção Social Escolar;
- O desemprego juvenil
- A precariedade e falta de condições de trabalho
- A falta de apoios para habitação
- A falta de apoios ao associativismo juvenil
A Ecolojovem – "Os Verdes" por reconhecer o importante papel da juventude no desenvolvimento do país manifesta-se contra todos os ataques que condicionam e limitam o direito à realização pessoal, profissional e a uma activa participação na sociedade, considera necessário e urgente necessário garantir:
· O respeito pela Constituição da República Portuguesa
· Um país livre e democrático
· O aumento dos salários e fim da discriminação salarial para os jovens
· O Direito a um emprego estável e com direitos
· A defesa do Ensino Público, Gratuito e de Qualidade
· O desenvolvimento de apoios para habitação
· O apoio ao movimento associativo juvenil
Só assim se poderá defender e garantir os direitos dos jovens, garantindo a construção de um futuro e de um país mais humanizado, mais justo e mais desenvolvido.
A Ecolojovem  "Os Verdes"
Lisboa, 28 de Março de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2014

Pra aprimorar os conhecimentos - Fatos históricos do dia 27 de março!

27 de março
 O terror de Auschwitz
Em 27 de março de 1940, durante a II Guerra Mundial, Heinrich Himmler ordena a construção do campo de concentração de Auschwitz, o maior do regime nazista. Localizado ao sul da Polônia, possuía três campos - de prisioneiros, de extermínio e de trabalhos forçados.

1512 - O explorador espanhol Juan Ponce de Leon avista a Flórida.
1703 - O czar Pedro, o Grande, funda São Petersburgo.
1808 - Pio VII excomunga Napoleão I.
1899 - Guglielmo Marconi envia os primeiros sinais de rádio através do Canal da Mancha.
1958 - Nikita Khrushchev se torna primeiro-ministro Soviético, além de Primeiro Secretário do Partido Comunista.
1960 - O primeiro-ministro iraquiano, General Kassem, funda o Exército Palestino.
1953 - O médico americano Jonas Salk anuncia a descoberta de uma vacina contra a poliomielite.
1953 - Trezentos mil operários de São Paulo realizam a maior greve do governo do presidente Getúlio Vargas.
1964 - Terremoto no Alaska, nos EUA, causa a morte de 125 pessoas.
1968 - Os Estados Unidos retiram a ajuda militar que davam ao Brasil.
1970 - Terremoto na Turquia mata 1.087 pessoas e deixa mais de 90 mil desabrigados.
1980 - Plataforma petrolífera afunda no Mar do Norte, perto da costa norueguesa. Quarenta e oito pessoas morrem.
1989 - A Rede Globo coloca no ar o Domingão do Faustão, com Fausto Silva, em uma tentativa de vencer Sílvio Santos nas tardes de domingo.
1994 - O colombiano César Gaviria é eleito secretário geral da Organização dos Estados Americanos, a OEA.
1995 - O presidente da África do Sul, Nelson Mandela, afasta sua ex-mulher, Winnie, do governo.
1998 - Os EUA aprovam o remédio Viagra, que ajuda a combater a impotência sexual masculina.
2001 - Choque de trens mata oito pessoas na Bélgica.
2002 - A camisa usada por Pelé na copa de 70 é vendida em Londres por aproximadamente R$ 520 mil.
Nascimentos
» Matias Aires (1705-), escritor e filósofo brasileiro
» Wilhelm Conrad Rontgen (1845-), físico alemão, descobridor dos raios X
» Heinrich Mann (1871-), escritor alemão
» Carl Barks (1901-), cartunista criador do Pato Donald
» Renato Manfredini Júnior, Renato Russo (1960-) músico e compositor
» Quentin Tarantino (1963-), ator e diretor americano
Falecimentos
1191 - Papa Clemente III
1625 - James I da Inglaterra
1968 - Yuri Gagarin, cosmonauta russo
2002 - Dudley Moore, ator americano

Redação Terra

Mais uma pra distrair!

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Só pra vocês se divertirem!

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Mágica


Mágica
Coelhos saindo da cartola, objetos que desaparecem e reaparecem em outros locais e tantas outras coisas interessantes feitas através da mágica...
O termo “mágica” significa criação de ilusão por meio de truques e artifícios, é o mesmo que ilusionismo.
Assim, a mágica é uma espécie de arte cênica, para entreter e sugestionar criando ilusões que confundem e surpreendem as pessoas. Isso ocorre porque os mágicos são extremamente hábeis em seus movimentos, dando a impressão de que algo impossível realmente aconteceu.
As mágicas mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos de pessoas ou objetos, transformações, leitura da mente, desafios às leis físicas e lógicas, e tudo o que afronta a explicação racional.
Essa história é bem antiga...
Feitos baseados no ilusionismo aparecem desde as primeiras civilizações: no antigo Egito há relatos em papiros sobre um mágico que conseguia fazer com que animais decapitados tivessem suas cabeças e a vida de volta após algumas palavras e gestos de um mágico chamado de Dedi, que se apresentava para o faraó.
Durante a Idade Média, como havia muita influência da igreja controlando tudo e todos, as práticas dos mágicos acabaram desaparecendo, pois tudo que não tinha explicação pela igreja era considerado bruxaria e os “bruxos” poderiam acabar condenados à morte. Como você deve imaginar ninguém ia querer arriscar!
 Mas foi durante o século XVIII, que a mágica (e os mágicos) começou a se firmar e garantir o divertimento para todas as idades. Foi passando por diversas modificações e influências até se converter numa das formas mais populares de entretenimento.
Mágicos famosos
O ilusionismo teve como primeiro modelo o grande mágico francês Jean Eugène Robert-Houdin (1874-1926), considerado o "Rei das Fugas". Suas mágicas se baseavam em trancar-se em baús ou enormes caixas, inclusive imerso na água e em alguns segundos aparecer tranquilamente do lado de fora. Graças a ele, a mágica deixou de ser apresentada por charlatões e artistas de rua, para tornar-se uma arte teatral de grande prestígio.
Já no século XX, quem iniciou dominando o mundo da mágica foi Doug Henning (1947-2000). Henning já se interessava por mágicas desde seis anos de idade, assistindo programas na televisão. Começou a pesquisar sobre mágica e quando adulto montou seu primeiro espetáculo, que combinava mágica, música e história. Seus truques principais consistiam em atravessar paredes de tijolos e fazer um elefante desaparecer, mas sempre estudava estratégias diversificadas para suas mágicas.
Mas foi David Copperfield (1956 - ) que realmente desafiou e ainda desafia o mundo do ilusionismo com truques muito extravagantes. Para você ter uma idéia, ele já fez desaparecer a Estátua da Liberdade nos EUA, em programa de televisão, levitar sobre o Grand Canyon (EUA), sair de uma camisa de força e passar através da Muralha da China.
Quer aprender a fazer mágicas?
Abaixo apresentamos alguns truques para você e seus colegas entrarem no mundo da mágica:
 
Curiosidade
Os conhecidos "efeitos especiais" que vemos hoje no cinema é mérito do francês George Méliès, o primeiro a fazer truques usando de câmeras de cinema. A história aconteceu da seguinte forma: no início do século XIX, quando surgiu o cinema, as pessoas ficaram entusiasmadas com a possibilidade de ver imagens projetadas numa parede. Esse entusiasmo durou pouco e logo o que era divertimento ficou muito monótono, deixando as salas de projeção vazias e causando grande prejuízo. Foi então que Méliès, em 1896, teve a idéia de utilizar truques com câmera para fazer grandes números de mágica nas telas. O interesse das pessoas voltou e, em pouco tempo, muitos filmes passaram a ser apresentados dessa forma.

Circo


Circo
Palhaços, mágicos, malabaristas! Quanta diversão encontramos no circo!
A história do circo acompanha gerações,
mas ele passou por transformações até chegar ao formato como conhecemos atualmente... Vamos conhecer um pouco dessa história!
Os pesquisadores da arte circense mostram que as primeiras tentativas de apresentação em um circo vêm da China, onde a monarquia chinesa se divertia com a apresentação de contorcionistas e equilibristas.
Em Roma, existia o chamado “Circo Máximo”, local onde os plebeus reuniam-se
para assistir às atrações organizadas pelas autoridades imperiais.
Os saltimbancos, elenco de artistas itinerantes, surgem Na Idade Média. Esses artistas vagueavam pelas cidades para demonstrar suas habilidades ao ar livre em troca de algumas contribuições.
Mas foi o inglês Philip Astley quem primeiro organizou o circo mais próximo do que conhecemos hoje, com espetáculos variados e com público pagante. O ano era 1768, e Astley organizou um local onde, acompanhado por um tocador de tambor, apresentava um número de acrobacia com cavalos. Nesta época as cidades estavam se formando e crescendo cada vez mais rápido, o que garantia um número razoável de espectadores.
Várias outras atrações foram criadas e artistas interessados nesta arte foram formando grupos circenses que sempre circulam de uma cidade para outra levando alegria e diversão para todos!
Mesmo com o passar do tempo e o avanço da tecnologia na vida das pessoas, como o rádio, televisão e DVD, a presença do circo ainda agita cidades e faz a alegria de crianças e adultos!
Palhaços Famosos
Entre todos os personagens do circo, o palhaço é, sem dúvida, o que tem maior destaque. Não dá para “aprender” ser palhaço, é preciso ter vocação, gostar de interagir com os outros.
No Brasil temos muitos palhaços que transmitiram sua alegria e entusiasmo durante décadas, nos picadeiros e também na televisão. Veja se você lembra de algum: Arrelia, Carequinha, Bozo, Torresmo. Eles ficaram décadas animando a garotada!
Mas o que fazem os outros artistas do circo? Vamos conhecer...
O malabarista é o artista que exibe extrema habilidade e destreza de movimentos com o corpo. Quantas vezes não ficamos atentos e apreensivos com a habilidade dos malabaristas para lançar e capturar objetos no ar! Para se destacar nessa arte é necessário disciplina e muito treino. O malabarismo também é importante para o corpo, pois melhora o reflexo, a coordenação motora de quem pratica.
Outro artista importante em um circo é o adestrador de animais. Para exercer essa função em um circo é claro que o primeiro requisito é gostar de animais, pois o adestrador, antes de mais nada deve respeitar o animal com o qual trabalha. Sua função é adestrar animais para exercícios, através de comando de gestos, voz, baseando-se no reflexo condicionado do animal. Nos circos podemos ver animais como elefantes, cachorros, cavalos e até mesmo ursos adestrados. A permanência de animais nos circos sempre são monitoradas pela Sociedade Internacional Protetora dos Animais - http://www.uipa.org.br/portal/ - para que não haja inadequações no ambiente e maus tratos.
 Há também o trapezista, que é aquele que trabalha em um trapézio, ou seja, um equipamento de ginástica constituído por uma haste ou cilindro de madeira ou metal suspensa por duas cordas ou peças verticais fixas numa superfície horizontal. Os trapezista tem que ter muita habilidade, concentração e equilíbrio para exercer essa função.
Mas quem atrai todas as atenções é mesmo o mágico! É muito difícil perceber as peripécias de um mágico! Ele executa vários tipos de ilusionismo utilizando-se de técnicas variadas para iludir o espectador com truques que dependem especialmente da rapidez e agilidade das mãos. Um mágico também tem que treinar muito para ser hábil e muito criativo para estar sempre criando números novos para os espetáculos.
Curiosidades
O Dia do Circo é comemorado no dia 27 de março e representa uma homenagem ao palhaço Piolin, um dos palhaços mais famoso do Brasil que nasceu nesta data, no ano de 1897.

Dia 27 de março é o dia do...

27 de março - Dia do Circo



Quem não gosta de circo?!
Hoje comemoramos o Dia do Circo em homenagem ao palhaço brasileiro Piolin,
que nasceu dia 27 de março de 1897 na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Você sabia que as primeiras tentativas de apresentações em circo vieram da China?
Lá a monarquia se divertia com a apresentação dos contorcionistas e equilibristas.
Dos divertidos e simpáticos palhaços, dos malabaristas e suas manobras arriscadas,
da mulher borracha, do atirador de facas, mágicos, adestradores de animais e trapezistas, é feito o mundo mágico dos circos!
Os palhaços ficam encarregados de proporcionarem muitas gargalhadas ao público. Para ser um palhaço, é preciso vocação e gostar de interagir com as pessoas, pois só assim irão transmitir alegria e entusiasmo a todos que estão assistindo ao espetáculo.
O mágico é o que mais chama a atenção de todos na platéia. Executam números curiosos de ilusionismo, iludindo e prendendo a atenção dos espectadores.
Se você nunca foi ao circo, tem uma ótima oportunidade agora no Dia do Circo. Não perca este mundo de diversão e magia!
A SmartKids preparou para vocês, um especial sobre circo.

Desabafo e critica de um professor desiludido!


O triste fim dos professores do “Coroné” Goiano!

É fatídico o impasse diante da realidade educacional do Estado de Goiás, a luz que se apagou desde os tempos dos governo velhos agora se escureceu de vez com aqueles que pregam o novo... novo? É nada, é o velho, enrustido na face acabada de tanta desilusão, onde um dos maiores bens que uma sociedade pode ter é o último lugar de preferência na mente do bossais, incluindo primeiramente o Estado e sua enigmática política educacional “burrocrática”, imposta, autoritária, pressionada, cheia de inverdades e melancolias onde nenhum professor em seu êxtase mental participa da elaboração de um plano que realmente atenda o que mais se precisa na educação.
Ah, como é triste ver que a esmola bônus faria tanta gente se esconder atrás de sua consciência por que se sujeita as migalhas, como o próprio nome sugere, se contenta com o pouco, e me pergunto por que que tem que ser assim? Respondendo, é simples, por que a educação é um faz de conta que não acontece, só funcional, e quem paga preço, somos todos nós, sociedade corrupta, seres humanos de bem, professores raros, professores despolitizados, alunos e tudo que compõem nosso belo quadro social.
O fim eminente a reclamação, o não aguento mais, é verídico por que em momento de luta, a maioria ainda prefere a esmola de 1000 reais enquanto não se luta por 27 mil de perca todos os anos, e ainda, convenhamos, tem muito professor que não merece essa critica, mas a maioria merece, e digo mais, como cobrar de um aluno consciência se nem ele tem para lutar contra essa mentira, essa opressão, esse engole seco e faz tudo que eu te mando se não não te dou brinde... convenhamos, não sou professor de migalhas, sou consciente de mim e do mundo em que vivo, sou um “guerreiro” incansável da luta por uma educação de qualidade, quero ser ouvido, quero opinar no processo de elaboração da política educacional, pois sou eu e tantos outros que vivemos a realidade de uma escola pública, somos nós que todos os dias nos deparamos com o reflexo desta sociedade desestruturada na ação do aluno, sem generalizações, mas a cada dia que passa está mais difícil suportar, e a inutilidade de nossas ações se mostra cada vez mais influente na nossa realidade escolar.
É mesmo um fim eminente, congruente e triste, o triste fim da supremacia estadual que não sabe o que é realmente educação, na falha da formação de seres humanos conscientes e sábios com a impossível missão da construção de um mundo mais justo e mais fraterno, diante de tanta mentira.
É o fim das nossas carreiras, somos os marginalizados diante da enganosa propaganda midiática milionária governamental do estado que entopem as mentes ignorantes de notícias incrédulas e mentirosas, e sabe por que, porque a maioria não se preocupa com aquilo que é mais valioso na vida de uma pessoa a educação, é de praxe dizer ela muda o ser, muda o mundo e faz acontecer, mas na história do triste fim dos professores do “coroné” goiano, é o inverso daquilo que se quer construir, que se quer atingir.
Lutar até o fim, não desistir jamais, mas confesso que estou cansado, e as vezes me sinto sozinho!
Esse é meu desabafo diante de tanta hipocrisia educacional, e ofereço este para todos aqueles que fazem educação, principalmente aos nossos alunos que carecem tanto de dignidade!
Professor Dênis Pessoa

quarta-feira, 26 de março de 2014

ATÉ QUANDO VOCÊ VAI SER SACO DE "PANCADA"?

Em cartas, professores dão um basta a “mentiras e calotes” do Governador

Em cartas, professores dão um basta a “mentiras e calotes” do Governador
Indignação e  revolta com desmandos, mentiras, calotes, desvalorização profissional e autoritarismo.  Esse é o teor das cartas escritas por educadores na Aula da Cidadania realizada pelo Sintego em frente ao Palácio Pedro Ludovico no segundo dia da greve nacional, na terça-feira, 18. As cartas foram escritas em resposta a outra enviada por Marconi Perillo em 2010, quando ele era candidato e prometia investimentos na Educação e pagamento acima do piso salarial e acabou fazendo tudo ao contrário do prometido. “Não queremos bonificação e sim nossa titularidade e data base em dia”, escreveu um professor.
Em outra carta o remetente relata sua decepção e vergonha e atira: “Até o momento só vejo mentira e descaso pelas escolas públicas (...) Senhor  governador valorize nosso trabalho!”.  Tem também professor que declara que ajudou o atual governador a se eleger votando e pedindo votos para ele.  “Que pena que minhas expectativas de valorização foram transformadas em uma profunda decepção e indignação”, desabafa. Outra carta destaca a falta de infra-estrutura e os  baixos salários: “Escolas caindo aos pedaços, banheiros piores que de rodoviária, falta de dinheiro para transporte, vale alimentação e sobretudo, ausência de respeito com nossa categoria(...) Tenha atitude governador!”.
Outro educador conclui sua carta descrevendo “tristeza pela inocência de ter acreditado” e depois avalia o comportamento do chefe do Executivo goiano  e preconiza que “Sua administração foi reprovada governador”.  Outro texto ironiza o governador agradecendo por todos os seus desmandos: “Professor em nosso país não tem valor e você cumpriu direitinho essa premissa. Obrigada por retirar nossa gratificação de titularidade. Obrigada por deixar nossas escolas sucateadas. Obrigada por nos tratar com tanto descaso. Pode esperar, excelentíssimo governador...”. 
Também revoltada com o chicote carrasco do Estado, uma professora escreveu que “quero ser profissional da Educação e não servo de cabresto”.  Indignada ela continuou: “Bem pior que a ditadura é o seu governo, pois nos roubou a titularidade, foi um ano e quatro meses de pós- graduação  jogado no lixo. Não quero bônus. Quero valorização, respeito e dignidade”.  Esses são apenas alguns recados que refletem a indignação dos profissionais da Educação que querem dar um basta a um governador mentiroso ,  autoritário e caloteiro.
 A presidenta do Sintego, Iêda Leal, diz que a entidade está recolhendo as demais cartas e que estas serão entregues ao governador. Ela diz que a revolta dos educadores se explica porque “desde o início de seu mandato o governador se comporta de forma autoritária e arbitrária, agindo com total descaso aos trabalhadores em Educação impondo perdas tanto aos docentes quanto ao administrativo”.  Iêda destaca que o descaso do governador pela Educação de qualidade se evidencia nos sucessivos calotes no grupo mais especializado da categoria, os PIII e PIV,  que totalizam 96% dos professores da Rede Estadual de Ensino. Ela recorda que “em 2012 o Estado praticou a incorporação ilegal de 30% de titularidades, em 2013 e 2014 deu calote de quatro meses a este mesmo segmento na recomposição do Piso  e isso resultará ao final de seu mandato, em dezembro de 2014, em uma perdA de quase R$ 30 mil reais".

terça-feira, 25 de março de 2014

Fatos históricos do dia 25 de março!!!

25 de março
 Revolta na França
Em 25 de março de 1968, começa a revolta estudantil na Universidade de Nanterre. na França, contra a reforma educacional do Plano Fouchet. Foi uma faísca para a classe operária romper o isolamento das manifestações localizadas e retomar as greves e as ocupações de fábricas, resultando no Maio Francês.

1752 - A maior parte da catedral de Buenos Aires desaba. Após sua reconstrução, ela é novamente aberta em 25 de março de 1791.
1807 - A Grã-Bretanha proíbe o tráfego de escravos para os EUA.
1824 - O imperador do Brasil, Dom Pedro I, aprova uma Constituição liberal apresentada pelo Conselho de Estado.
1854 - Começam a funcionar os primeiros lampiões a gás do Rio de Janeiro.
1901 - O primeiro carro Mercedes aparece em um evento automobilístico em Nice, na França.
1911 - Incêndio em uma fábrica de Nova York mata pelo menos 146 trabalhantes imigrantes, a tragédia deu início ao movimento trabalhista americano.
1917 - O governo bolchevique anuncia o fim da pena de morte na Rússia.
1922 - Fundação do Partido Comunista do Brasil, o PCB.
1933 - Os sindicatos são suprimidos na Alemanha.
1957 - O Tratado de Roma é assinado prevendo a criação do Mercado Comum Europeu a partir do dia 1º de janeiro de 1958.
1962 - Em atentados cometidos pela ultra-direita na Argélia, 110 pessoas morrem e 147 ficam feridas.
1970 - O presidente Médici amplia o mar territorial brasileiro de 12 para 200 milhas marítimas.
1992 - Retornando de uma estadia de dez meses no Espaço, o cosmonauta Sergei Krikalev é flagrado dando saltos de felicidade ao saber da desintegração da União Soviética.
1996 - O Comitê Veterinário da Europa proíbe as exportações de carne bovina britânica e seus produtos derivados, devido ao mal da vaca louca.
2002 - Um terremoto no norte do Afeganistão mata pelo menos 2 mil pessoas e deixa mais de 4 mil feridos.
Nascimentos
» Anne Bronte (1820-1849), escritora inglesa
» Arturo Toscanini (1867-1957), músico italiano
» Simone Signoret (1921-1985), atriz francesa
» Aretha Franklin (1942-), cantora americana
» Leila Diniz (1945-1972), atriz brasileira
» Elton John (1947-), cantor e compositor britânico.
Falecimentos
1857 - William Colgate, fabricante inglês de sabonetes
1867 - Friedlieb Ferdinand Runge, químico alemão
1918 - Claude Debussy, músico francês

Redação Terra

A CLAVA FORTE 25 de Março - Dia da Constituição Imperial do Brasil

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Fonte: cortesia Imperial & Real

Carta de Lei de 25 de Março de 1824

Formalmente proclamado o total rompimento do Brasil em princípios de setembro de 1822, oficialmente conhecida como ato da Proclamação da Independência, tornou-se indispensável dar uma nova contextura política ao País. Somente para esclarecer bem o/a leitor/a, em verdade o Brasil já ganhara sua independência política, em 15 de dezembro de 1815, quando fora elevado de sua condição de Vice-Reino, embora já sede da Monarquia desde janeiro de 1808, para a condição de Reino Unido ao de Portugal e Algarves.
Quando ainda sediada em terras Brasileiras, a Coroa Portuguesa passou por profundas transformações que tiveram como resultado a eclosão da Revolução Constitucionalista do Porto, na Europa, levando a Monarquia a findar o largo período absolutista que vinha desde sua fundação como nação.
Sua Majestade Fidelíssima el Rey Dom João VI, mesmo no Brasil, chegou a ser forçado a jurar por uma constituição que todavia não fora escrita mas, que lhe deixara muitíssimo claro não mais reinaria como monarca absoluto – iniciava-se em seu reinado o princípio da constitucionalização do Regime Monárquico face aos ventos de mudança que sopravam na Europa findada as guerras napoleônicas.
O Brasil tornando-se Sede da Coroa por ocasião das guerras na Europa, viu-se jubilosamente beneficiado  pelas mudanças que passaram a ocorrer – desenvolveu-se o País, em sete anos tornou-se Reino, com todas as prerrogativas que uma independência justa e pacífica a que lhe fazia jus, mostrando ao conjunto rebelde de sua vizinha América Espanhola que sua independência fora fruto de uma gradativa porém rápida evolução natural de sua sociedade ante a presença do Poder Real em solo americano.
Voltando ao relatado no segundo parágrafo, ocorreram substanciais mudanças dentro do próprio regime que irremediavelmente forçaram a volta de el Rey à Lisboa (Sua Majestade Fidelíssima voltara muito a contra-gosto – tinha em a grande visão de construir e manter o Império em solo Brasileiro). Com a abertura das Côrtes Constituintes em Lisboa, o Brasil, como País independente porém unido sob a mesma coroa, envia representantes eleitos para participarem da elaboração da que seria a primeira Carta Constitucional do Império Português, dando início à uma complexa reforma de todo o regime até então vigente.
Somente em seu princípio, os trabalhos das Côrtes Constituintes iniciaram-se bem aos interesses do Brasil, até quando a representação portuguesa, que era maioria, passou a apoiar a revogação de todos os atos régios concernentes à independência política e econômica do Reino do Brasil. Verdadeiramente tratava-se de um processo de recolonização ao patamar anterior ao de 1808, onde somente a Câmara de Lisboa deveria deter o poder do que era ou não era permitido ao então novo reino americano, em detrimento da já consolidada Assembléia Geral do Rio de Janeiro.
Verdadeiramente ultrajados por tamanhas disparidades apresentadas diante das Côrtes Constituintes em Lisboa, os representantes Brasileiros retiram-se das mesmas e regressam ao Brasil, onde apoiados por sua elites locais já não poderiam suportar um rebaixamento de tamando porte - acercam-se do augusto Príncipe Regente, o Senhor Dom Pedro de Alcântara, Herdeiro da Coroa convencendo-o a ficar no Brasil.
Já na Europa, el Rey não mais detinha real poder de indispor-se ante as Côrtes Constituintes, não restanto à este senão aconselhar seu mui amado filho, por cartas pessoais, estimulando-o a sim resistir e ficar no Brasil, pois este se separando, deveria manter-se unido não somente sob sua liderança, bem como principalmente em sua continental dimensão geográfica, evitando-se o que catastroficamente passou-se com toda a América Espanhola.
Pesquisando e lendo em muitos dos textos e comentários da época, é bastante claro supor que el Rey Dom João VI, em sua grande sapiência política chegou a visionar quatro grandes possibilidades bastante possíveis ao que poderia vir a ser o destino do Brasil caso regressasse ou negasse a regressar ao velho mundo – são eles:
1.     Se recusasse a regressar à Europa, perderia ele e seus sucessores todo e qualquer direito dinástico sobre o território português, segundo as resoluções do Congresso de Viena após a guerra, porém converteria o Brasil definitavemente sede do grande Império Americano que muitos de seus antepassados chegaram a idealizar, mas somente ele a concretizou, com a subordinação ainda que por treze anos consecutivos de todas as outras colônias ultramarinas diretamente ao Rio de Janeiro;
2.     Não procedendo as intenções das elites portuguesas e estas sendo definivamente derrotadas nas Côrtes Constituintes em Lisboa em retroceder o Brasil, vitoriáva-se a manutenção da independência dos dois reinos - sua visão pela manutenção do benéfico “status quo” traria não somente à Portugal, mas principalmente ao Brasil inúmeros benefícios pela manutenção do imenso Império Português – seria como uma espécie de Commonwealth Britânica dos dias de hoje existente em países como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, entre muitos outros, onde estes são completamente independentes da Inglaterra porém têm o maior orgulho de manterem como seu Chefe-de-Estado o/a monarca britânico/a;
3.     Inevitável a separação do Reino Unido do Brasil face a vitória esmagadora pelo processo de retrocesso político ao mesmo, estando seu filho na cabeça do Estado Brasileiro, conservar-se-ia a unidade territorial do Brasil, e este não seria hostil à sua pátria-mãe, e ainda como Chefe-de-Estado do Brasil, mais tarde, obrigatoriamente, tornar-se-ia Rei de Portugal e talvez poderia propor uma nova re-estruturação contornando a delicada situação política e novamente unir as duas coroas, evidentemente ratificando e respeitando a total independência dos dois reinos, porém sob a mesma coroa – esta possibilidade, dentre as quatro apresentadas, foi a que vingou, porém não levando em conta a reunificação das coroas brasileira e portuguesa – optou-se pela separação total;
4.     Derrotados os Constituintes Brasileiros e regressando seu filho à Europa, inevitavelmente testemunharia o então Reino do Brasil o seu esfaçelamento em uma série de repúblicas, umas tentando tragar as demais, face às falsas idéias de liberdade campeantes, a falta de verdadeiros líderes capazes de manter a ordem e, principalmente, o surgimento do contagiante caudilhismo latino americano que já devastava o restante do continente – esta última visão, certamente era a que mais Dom João VI verdadeiramente empenhou-se em evitar que ocorre-se, pois a permanência de seu filho o Príncipe Regente possibilitava uma entre a segunda ou terceira visão pela manutenção da integridade do Império.
Bem, depois de haver passado à limpo um pouco da história que precede a independência, elucidando alguns pontos importantes antes de chegarmos à outorgação da primeira constituição, espero que o prezado/a leitro/a tenha começado a captar a grandiosidade da situação da época.
É conveniente lembrar que durante a instauração das Côrtes Constituintes, no Brasil fora criada ao mesmo tempo uma Assembléia Geral Constituinte mas que fora fechada por ordem das Côrtes em Lisboa. A segunda assembléia fora convocada imediatamente após o ato de independência, porém esta também chegou a ser dissolvida pelo próprio Poder Moderador em virtude da falta de concenso entre as elites representativas, que ao ver de muitos estariam a ameaçar em muito a ordem estabelecida, podendo levar o país à uma secessão irreversível. O tempo era pouco, daí já no dia 25 de março de 1824, a Primeira Constituição do Brasil fora outorgada e, como não poderia deixar de ser, trouxe em seu bojo muitíssimos dispositivos de ordem político-social-eleitoral.
Penso ser de uma leviandade muito grande que muitos e, principalmente, a historiografia oficial denominem a primeira constituição como antidemocrática. Vejam bem, àquela época, o teromo democracia não detinha a definição como em nossos dias, e vale muito bem frisar que o Brasil já se encontrava na vanguarda do mais moderno liberalismo existente no que tange nitidamente a palavra democracia, principalmente que em qüatorze anos (1808-1822), consegüiu impulsionar-se de maneira impressionante, em todos os aspectos, político-econômico-social, sem o cataclisma caudilhesco que assolou o restante de sua vizinha América Espanhola.
A Constituição Imperial do Brasil foi a que mais tempo durou, e durou pelo simples fato que era uma carta justa para a sociedade da época e, principalmente, aberta à interpretações e adequações de acordo com os tempos vindouros. Por ela, segundo as necessidades e costumes da época, o voto era censitário: só podia votar quem tivesse uma renda mínima de cem mil réis anuais. Para ser votado, a renda era maior ainda. E as eleições por consegüinte, eram realizadas de maneira indireta. Elegia a massa de cidadãos ativos em assembléias paroquiais os eleitores de província e estes os representantes da Nação e suas respectivas províncias. Obviamente, prezado/a leitor/a, que assim o processo eleitoral deveria partir e evoluir-se.
A Contituição Imperial era tão prática quanto perfeita, pois permitiu que no II Reinado, fosse instituído o Parlamentarismo com suas peculiaridades e adequações às necessidades do País e seguramente o sistema eleitoral já encontráva-se em processo de re-estruturação para sua modificação no III Reinado entrante, sob a égide de uma mulher como Chefe-de-Estado, que seria Dona Isabel I, a Redentora dos Escravos.
Deve-se frisar que muito provavelmente, caso Dona Isabel chegasse a reinar verdadeiramente em solo Brasileiro – não existe qualquer dúvida que os direitos da mulher, dentre eles inclusive o de votar, seriam amplamente defendidos e postos em prática como continuidade da evolução social e política Brasileiros.
Evidentemente, isso não ocorreu, tal como sabemos, ainda que de ouvidos surdos e olhos bem cegos – um mingüado grupo de republicanos conseguiu instaurar a república no Brasil e assim pôr fim ao longo período de paz e verdadeira prosperidade político-social nesta monarquia constitucional e parlamentarista – introduziram os golpes, os estados-de-sítio, o fechamento do congresso, proibiu-se a livre expressão, tudo em nome do que era vindo dos ideais republicanos e democratas – não se dera conta o povo que estes sim acabaram com a verdadeira democracia que havia, esta havia sido a Monarquia Constitucional e Parlamentarista do Brasil.

O Poder Legislativo constituía-se em Assembléia Geral do Império e era formado pela Câmara dos Deputados, eletiva e temporária, e pelo Senado do Império (o senador, como nos dias de hoje, tinha como funções protocolares representar os interesses de sua província e governo local – segundo a constituição, eram eleitos, segundo as leis eleitorais da época, três senadores por província, onde um deles era nomeado pelo Poder Moderador para ocupação do cargo até sua morte).
O Poder Judiciário, os juízes dos tribunais eram nomeados pelo Poder Moderador.
O Poder Executivo, até a introdução do parlamentarismo, era presidido também pelo Imperador. Com o parlamentarismo, o governo passou a ser responsabilidade exclusiva do Presidente do Conselho de Ministros (quem realmente governava o Brasil), que era um membro da Assembléia Geral, passando este a prestar contas de todos os negócios e contas relativos ao Governo Imperial, referendados, negados e sancionados todos os seus atos pelo Legislativo e conseqüentemente pelo Poder Moderador.

Era ainda de delegação exclusiva do Poder Moderador, fechar a Assembléia Geral, demitir juízes do Supremo Tribunal e convocar tropas para cumprimento de estado-de-sítio ou de defesa. Ora, prezado/a leitor/a, o que lemos aqui, notem bem que estas prerrogativas eram delagadas ao Imperador como Chefe-de-Estado, porém em seu longo e próspero reinado, jamais a Assembléia Geral fora fechada arbitrariamente, decretação de estados-de-sítio ou de defesa nem se quer. Para contra-balançar, já na república, seu primeiro ato fora exilar o Grande Imperador e Sua família, sitiar o Rio de Janeiro, por à pique a ex-Esquadra Imperial e tantos outros funestos acontecimentos que nos preenchem de vergonha até nossos dias.
Nesta Constituição de 1824, a Igreja Católica fora reconhecida como ainda religião oficial do Estado, permitindo o culto doméstico ou partitular das demais outras - seu Chefe era o Imperador. Toda e qualquer resolução emitida pelo Vaticano, obrigatoriamente deveria passar pelas do Imperador para ratificação e execução das mesmas resoluções e orientações religiosas.

A Constituição do Império do Brasil pode, assim, ser considerada o grande e mais orgulhoso marco inicial, como Nação, da evolução não somente do Direito Eleitoral Brasileiro, embora não se desconheçam anteriores disposições eleitorais, mas de todo um conjunto de direitos e deveres, coletivos e individuais, verdadeiramente dígna de ser declarada DEMOCRÁTICA para sua época, unido ou não sob a mesma coroa junto à Portugal.
A primeira instrução eleitoral, como Monarquia Constitucional Independente, foi baixada por decreto e, a rigor, deve ser considerada como a primeira lei eleitoral do Brasil.
Entrou em vigor um dia após a outorga da Constituição e vigorou por mais de vinte anos.
Yitzhak Frank Katan
 

Manda observar a Constituição Política do Império, oferecida e jurada por Sua Majestade o Imperador.

Monarquia Constitucional e Parlamentarista do Brasil - Passado de Glórias! Futuro Promissor!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fatos históricos do dia 24 de março!

24 de março
 O fim dos Tudor
A rainha Elizabeth I da Inglaterra morre no dia 24 de março de 1603. Conhecida como a Rainha Virgem, ela, que subira ao trono em 1558, não deixa herdeiros diretos dando fim a dinastia Tudor. Elizabeth I é sucedida por James VI da Escócia, que sobe ao trono com o nome de James I, iniciando a dinastia dos Stuart.

1267 - O rei Luiz da França, que mais tarde seria canonizado como santo católico, convoca seus cavaleiros para a Oitava Cruzada.
1854 - Venezuela abole a escravidão.
1882 - O bacteriologista alemão Robert Koch anuncia ter isolado o bacílo da tuberculose.
1924 - A Grécia é proclamada república.
1929 - Patrícia Galvão (Pagu) publica o seu primeiro trabalho, um desenho.
1934 - O Congresso dos Estados Unidos aprova a lei de independência das Filipinas.
1944 - Na Roma ocupada, os nazistas executam mais de 300 civis em represália contra um ataque da resistência italiana que matou 32 soldados alemães.
1949 - Pela primeira vez, um filme estrangeiro recebe um Oscar. Foi o britânico Hamlet, interpretado por Laurence Olivier.
1976 - Um golpe militar dirigido pela Junta de Comandantes Chefes do Exército argentino derruba a presidente María Estela Martínez de Perón. O general Rafael Videla é designado presidente da República.
1989 - O pior desastre ambiental dos EUA acontece quando 11 milhões de barris de petróleo transportados pelo navio Exxon Valdez vazam na costa do Alasca.
1996 - Hyakutake, o maior cometa a passar pela Terra em 20 anos, se torna visível a olho nu.
1999 - O Comitê de Apelações da Câmara dos Lordes britânica decide por seis votos a um que o processo para a extradição do general chileno Augusto Pinochet à Espanha pode continuar.
2002 A ginasta brasileira Daniele Hypólito conquista medalha de ouro na Copa do Mundo de Ginástica em Cottbus, Alemanha.
2002 - Pela primeira vez em 23 anos, o papa João Paulo II cede seu lugar a um celebrante substituto na cerimônia de Domingo de Ramos. 2003 O pediatra Eugenio Chipkevitch é condenado a 124 anos de prisão por abusos sexuais.
Nascimentos
» Harry Houdini (1874-1926), mágico americano
» Olegário Mariano Carneiro da Cunha (1889-), poeta brasileiro
» Joseph Barbera (1911-), cartunista americano
» Dario Fo (1926-), dramaturgo italiano e prêmio Nobel de Literatura.
» Steve McQueen (1930-1980), ator americano
» Tamara Taxman (1947-), atriz brasileira
Falecimentos
1455 - Papa Nicolau V
1905 - Júlio Verne, escritor francês
1997 - Walter Clark, comunicador brasileiro

Redação Terra