quarta-feira, 6 de abril de 2011

E aí meus queridos colegas, até quando vamos sustentar a situação dos 80%?


A velha história de sempre, se repetindo, cansei... 80% jamais!

Até quando você vai ficar levando “porrada”, até quando vai ser saco de pancada? Uma pergunta trivial diante da situação que se encontra no atual cenário político do Brasil. Todos os dias se escuta ou vê noticias de corrupção, greves, salários exorbitantes de pessoas que se perpetuam no poder fingindo representar o “povo”, e assim o Brasil em pleno século 21 continuam maltratando um dos aspectos fundamentais da “evolução” de uma nação, a educação, parece que a maioria das pessoas ainda vivem sob um regime do “coronelismo”, do “voto de cabresto”, só que de outra forma, o trabalhador virou sinônimo de escravidão, recebe seu salário somente para sobreviver, literalmente, e eu vejo uma obscuridade muito grande do sistema educacional.
Histórias vem se repetindo por que as pessoas não valorizam a conscientização de nossa história, não olham com olhos da sabedoria nossos problemas, não se importam mais com o próximo, só pensam em se dar bem e ter dinheiro, o resto que se “lasque”, como dizemos na gíria comum. E em mais um mês trabalhado na falida educação do Brasil, no estado de Goiás o famoso “coronelzinho do cerrado, o senhor governador, demagogo, hipócrita e mentiroso, mais uma vez atinge em cheio quem o colocou neste posto “democrático” de representante do povo, menos meu, pois não sou representado por um incompetente que se aproveita da ignorância alheia para se beneficiar. Em mais um mês a realidade de quem trabalha para se “sustentar”, inclusive a família, sustenta também o estado e aqueles que estão no poder, sofre com mais uma humilhação, “tomando porrada” se tornando “saco de pancada”, como nosso amigo pensador um dia disse.
A justiça falida igual a educação, onde está? Um ato inconstitucional acontece pelo terceiro mês seguido, cadê o sindicato e sua ação? Cobrando mais de vinte (20) reais de contribuição e quando acionado, a advogacia me manda “fazer barulho”, como se eu fosse um “otário”, como se não conhecesse a “malandragem” da cultura brasileira e de quem a cultiva. A esperança está se descafelando, a atitude mudou de mundo, e o egoísmo do poder distribuído em seus principais pontos contamina os desfalidos dessa mudança. Trabalhar, dignidade, ética, moral, é o que acontece hoje na maioria das salas de aula do Brasil, e solução não vejo, pois muitos se renderam a “doença” do conformismo de dizer: “ah, tá bom desse jeito!” Incrível como as pessoas se contaminam pela ignorância, se conformam com a própria desgraça, não lutam pelo seus direitos, se voltam a ilusão de apenas sobreviver sem ao menos tentar mudar, é como um vírus maldito que se espalha pela falta de consciência, pela alienação, alimentando o que se sempre esteve errado neste país.
Já não posso mais “lutar” sozinho e me deixar vencer pelo cansaço de sempre querer alertar , conscientizar, e as pessoas me dizerem pra abandonar e cuidar mais de mim. O problema é que não consigo ser mais um “perdido no meio desta multidão”, quero e sempre vou querer a igualdade, a justiça, as coisas boas da vida para todos, e não só para mim, como os ditos “poderosos” que se vangloriam com suas conquistas materiais e só pensam em si próprio, e o povo sempre em “terceiro plano”, como nosso querido Roger um dia cantou, e o que sobrar do seu próprio trabalho, como a maioria diz: “tá bom demais!
Eu penso em desistir desta educação falida e “respirar outros ares”, pois mesmo resistindo não consigo “sustentar sozinho”, se conformar e fingir que nada acontece, de se sujeitar ao “velho conto de que tudo vai mudar um dia”, é como esperar uma “ajuda divina”, até quando esperar? Eu me pergunto, de braços cruzados, sem atitude, como a maioria das pessoas, e cadê nossa parte? Senhor Marconi, um dia suas atitudes vão repercutir em sua vida e você vai pagar por todas elas, não sou eu que julgo, é você próprio que “cava seu próprio buraco”, é nele que você um dia vai cair, e será lembrado como um homem que não honra sua palavra, se faz de “santo” e depois se mostra um verdadeiro “falsário”, que desfere palavras retóricas para se beneficiar no poder. Um dia a sua história vai passar como a de muitos, nossa consciência vai falar mais alto, e nós vamos te lembrar, como lembramos Hitler, Mussolini, Saddam Hussein e tantos outros que usaram da “força bruta” para conseguir o poder de todas as formas, mas você está em outra época, que teoricamente um democracia, usando as palavras, o poder do convencimento pela mesma, só que de uma maneira falida, apela para os “despreparados” que ainda se encontram em sua maioria neste “paizinho” de reizinhos e raizinhas que “brincam com seu xadrez” de como vai usufruir do trabalho alheio, daqueles que pagam seus salários e ainda sustentam toda a máquina chamada Estado. As custas da dos ignorantes, de suas falsas promessas, vaidades, ganâncias, ambições doentes, principalmente pela suas atitudes, vocês construíram seus “pequenos reinos” e continuam se sustentando no poder.
Eu já me cansei de ser tratado desta forma, sou um formador de opinião, pelo menos penso desse jeito, cansei dessa ideologia “barata” do marconismo, do tempo novo, que na verdade se apresentou como uma regressão de sua qualidade, entidades públicas, como a CELG, Saneago, Iquego, e tantas outras hoje se encontram em “ruínas, que você “ajudou” a falir, como que você “prometeu tanto” em sua nova campanha, a cartinha da mentira que você enviou pedindo o voto aos profissionais da educação, eu deixo aqui registrado minha insatisfação, e posso lhe dizer oitenta por cento nunca mais!
Professor Dênis Pessoa

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